Após
desarticular quadrilha que fraudava o seguro-desemprego nesta
quinta-feira, em parceria com a Polícia Federal, o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) informou que está aperfeiçoando o combate à
fraude organizada e passará a exigir as digitais dos beneficiários para
liberar o valor.
O prejuízo deixado pela última fraude
foi algo em torno de R$ 30 milhões - o maior desde a implantação do
beneficio em 1986. "Com uma carteira de identidade falsa, os
estelionatários obtinham documentos legais como CPF, PIS/Pasep, Cartão
do Cidadão, Carteira de Trabalho e CNPJ. Além disso, havia depósito na
conta FGTS para que pudesse receber e tinham cartão do cidadão para
fazer o saque. Por isso que a fraude foi difícil de ser percebida",
explicou o secretário de Políticas Públicas de Emprego em exercício do
MTE, Rodolfo Torelly, durante coletiva realizada na tarde desta
quinta-feira na sede da Policia Federal, em São Paulo.
De acordo com o ministério, a biometria deverá ser usada nos postos de atendimento do MTE para cadastrar os trabalhadores.
Ela já está implantada nos Estados de
Alagoas e Sergipe pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e deve entrar
em vigor em dois anos. As informações são do Ministério do Trabalho e
Emprego
Fonte:Estadão
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