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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Policiais civis investigam acusados de assaltar banco em Redenção

A Polícia Civil de Redenção, sudeste do Pará, está a procura de dois integrantes do bando de assaltantes responsável pelo roubo à agência do Bradesco da cidade. O crime ocorreu no final da tarde do dia 28. O vigilante Maximiano Bezerra da Silva, de 41 anos, e Benildo da Silva Pereira, 31, acusados de participação no crime, já estão presos e permanecem recolhidos no Centro de Recuperação Regional de Redenção à disposição da Justiça.

As prisões foram efetuadas por policiais civis da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, com apoio de policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção (Deca). Maximiano foi preso no dia seguinte ao assalto, enquanto que Benildo foi localizado no dia 30. Segundo o delegado Carlos Eduardo Vieira, responsável pelo inquérito, Benildo Pereira é considerado o mentor do assalto. Foi ele o responsável em planejar o crime e fornecer as armas usadas no roubo.
Já Maximiano Bezerra é funcionário de uma empresa de segurança privada em Redenção e atuou, junto com Benildo, no apoio logístico à quadrilha, fornecendo desde armas, até informações detalhadas sobre a segurança, monitoramento e movimentação bancária. “Por ter conhecimento interno da agência, foi ele quem colocou as armas escondidas dentro de uma sala no banco para uso do bando no assalto”, explica o policial civil. Dias antes, Maximiano teria levado os comparsas para fazer o reconhecimento do interior da agência. De acordo com o delegado, no dia do assalto, os bandidos entraram no banco como se fossem clientes e se esconderam em uma sala.
Assim que encerrou o horário de atendimento ao público, eles saíram das salas, já armados, e renderam os funcionários e um vigilante, fazendo reféns dez pessoas. Depois, obrigaram o gerente a subir até ao segundo andar do prédio para abrir o cofre. Os assaltantes levaram apenas dinheiro do movimento do dia na agência. O valor não foi informado. Antes de deixar o local, os bandidos retiraram os HDs (discos rígidos) dos computadores, onde eram armazenadas as imagens internas do circuito de câmeras da agência, com o objetivo de dificultar a identificação. Os assaltantes não levaram a arma do vigilante nem os celulares dos funcionários. Conforme o delegado, o vigilante Maximiano conhecia bem o funcionamento da agência, por já ter trabalhado nela.
Assim, ele tinha acesso às informações da segurança, aos horários de chegada de numerários bancários, horários de chegada e saída de funcionários e à movimentação financeira. De acordo com Carlos Vieira, o vigilante é suspeito de envolvimento em outro assalto, ocorrido há cerca de quatro meses, em uma empresa distribuidora de bebidas na região, pois ele também já havia trabalhado nesse local. A quadrilha é investigada por participação em assaltos às agências bancárias nas cidades de São Félix do Xingu, Tucumã e Rio Maria. O delegado Carlos Eduardo afirmou que os trabalhos de investigação continuarão. A quadrilha já é considerada desarticulada e agora é questão de tempo para que os outros integrantes sejam presos. (Walrimar Santos)

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