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A área em questão está localizada na comunidade conhecida por macambira III no município de Bodó. E é alvo de um conflito envolvendo as famílias de agricultores rurais e o fazendeiro IVANÍLSON ARAÚJO, que adquiriu as terras de herança do fazendeiro Elísio Galvão (in memoria).
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Hoje, dia 12, foi um dia de muita tensão na localidade de “macambira III”. Cerca de
200 famílias trabalhadoras rurais assentadas foram alvo de violência
psicológica e de despejo por parte da Policia Militar em cumprimento a
um mandato judicia.
Histórico do caso:
A
maioria dos trabalhadores rurais que trabalham nessa propriedade há
mais de 20 anos e que tiram o sustento da mesma para a sua família.
Através
de decisão judicial, os trabalhadores foram violentamente despejados da
área Nesta manhã do dia 12 de abril. Durante a ação de despejo, a
Polícia militar montou uma verdadeira operação de guerra. O contingente
utilizado para realizar o despejo e reprimir os trabalhadores foi de
dezenas de homens da Polícia Militar. Os policiais surpreenderam as
famílias logo nas primeiras horas desta manhã, cercaram toda a área e
bloquearam todos os caminhos que dão acesso a região de macambira III.
As famílias denunciam que durante todo o despejo, a Polícia Militar
recebeu o suporte de funcionários do fazendeiro, que chegou a deslocar
para o local um carro com alimentos para o efetivo policial.
Em
conversa com um dos trabalhadores despejados, o agricultor destacou que
a ação dos poderosos não cortaram as raízes trabalhadoras: “arrancaram
nossas folhas, quebraram nossas galhos, cortaram nosso tronco, mas
esqueceram de nossas raízes”. Ele argumenta que estão acampados
justamente em busca das raízes da terra que era deles no passado, para
que em um futuro próximo o povo da macambira tenha vida com dignidade.
LN é Noticia
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