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sexta-feira, 20 de maio de 2011

REDENÇÃO: Sessão na Câmara quase termina em pancadaria


 
O clima esquentou de vez na Câmara Municipal de Redenção. Um bate-boca acirrado entre os vereadores Joás Possidônio (PSC) e Wanderley Coimbra (PRP), encerrou a última sessão ordinária do mês de maio, realizada na quinta-feira (17). Por pouco a sessão não acaba em pancadaria entre os dois parlamentares.
A briga de palavras e ofensas entre os vereadores aconteceu depois que um requerimento proposto pelo vereador Wanderley Coimbra, que atua como líder da base de oposição ao prefeito Wagner Fontes, foi rejeitado pelos vereadores da base de sustentação ao governo.
No requerimento, Coimbra solicitava informações sobre a prestação de contas da gestão do prefeito Wagner Fontes referente aos anos de 2009 e 2010. Ao usar a tribuna, o vereador Joás Possidônio disse que o vereador Wanderley Coimbra deveria examinar a meia tonelada de documentos que foi encaminhada pelo TCM, para a Câmara Municipal de Redenção no início do ano.
“Lá, vossa excelência terá papel suficiente para examinar. E se ainda assim não ficar satisfeito, vá até o Tribunal de Contas em Belém, e solicite mais papel, o tribunal é o principal responsável em lhe fornecer as informações que você quer”, disse Possidônio.
Revoltado, Coimbra interrompeu por várias vezes o discurso de Joás, dizendo que não entendia o comportamento de Possidônio, que até pouco tempo se declarava oposição e agora integra a base do prefeito Wagner Fontes.
Ao finalizar o discurso, Joás Possidônio encarou de perto Wanderley Coimbra, e fazendo severas acusações ao vereador, dizendo: “eu te conheço muito bem, sei quem você é. A mim você não engana”.
Por temer maiores conseqüências, o presidente da Câmara, vereador João Lúcio Borges (PPS), encerrou a sessão. A cena causou espanto e admiração nos populares que acompanhavam a sessão, sobretudo pelo fato de que em um local aonde deveriam ser debatidas questões importantes inerentes à população, o que se vê, em certos momentos, é baixaria e falta de respeito ao cidadão.


Por: Paulo Carrion

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