BElÉM - O lavrador Marcos Gomes da Silva, de 33 anos, natural do Maranhão, foi morto a tiros, na noite de quarta-feira, 1º, na zona rural de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. A polícia investiga o crime, mas ainda não é possível dizer se Gomes da Silva é mais uma vítima da luta pela terra ou se a execução foi acerto de contas. Esse é o quarto assassinato no campo em apenas nove dias no Pará.
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Segundo o boletim de ocorrência registrado na manhã desta quinta, 2, na delegacia de Eldorado dos Carajás, Gomes da Silva foi baleado duas vezes. A primeira foi na área onde ele residia e a segunda na estrada que liga o local à cidade de Eldorado.
Quem fez o registro do crime foi um vizinho da vítima, que o socorreu. Ele colocou Gomes da Silva em seu carro para levá-lo a um hospital de Eldorado e no caminho foi interceptado por dois homens armados. O vizinho foi obrigado a retirar o lavrador do carro e a sair correndo sem olhar para trás. 'Ouvi depois os tiros', relatou. O corpo ficou na estrada e os executores fugiram.
A testemunha retornou ao local somente na manhã desta quinta e procurou a polícia. O caso está sob o comando do delegado de Eldorado dos Carajas, Elias Jorge de Carvalho. O corpo do lavrador foi levado para o IML de Marabá e ainda não foi reconhecido por familiares. O superintendente regional do sudeste paraense, delegado Alberto Henrique Teixeira, está no local para acompanhar o trabalho policial e conversar com parentes da vítima.
Outros crimes. O primeiro crime contra extrativistas foi o do casal de ambientalistas José Cláudio da Silva e Maria do Espírito Santo. Eles lutavam contra a devastação das florestas do assentamento Praialta/Piranheira, em Ipixuna do Pará, município a cerca de 180 km de Eldorado dos Carajás. O outro ocorreu no sábado, também na mesma região do assentamento e a vítima foi o agricultor Erenilton Pereira da Silva. A polícia ainda não prendeu os criminosos. / COLABOROU CAROLINA SPILIARI
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