
Com o
conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini
fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros
funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de
compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e
contratações de serviços.
“Todo
comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que
essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba
lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é
assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson
Migowski, diretor do hospital.
As
negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas
até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio
foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto.
O
delegado Victor Poubel, titular da delegacia de repressão a crimes
financeiros da Polícia Federal do Rio de Janeiro, informou que vai abrir
um inquérito para investigar a denúncia do Fantástico. Segundo ele,
todas as pessoas que aparecem na reportagem serão intimadas a prestar
depoimento e todos os contratos serão investigados.
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