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domingo, 8 de abril de 2012

DEM: o último que sair apague a luz


Do Visão Política
O Democratas, antigo PFL, não conseguiu se firmar nesses nove anos de oposição ao governo do PT. Apesar de ter mantido a coerência, algo raro na política atual, a legenda vem definhando a cada eleição e pode não resistir aos duros golpes que vem sofrendo.
Além de ter diminuído seus quadros de 2002 para 2010, a agremiação sofreu um grande impacto com a criação do PSD, por uma dissidência da sigla que pretendia se aliar ao governo petista, e a descoberta de escândalos de corrupção envolvendo dois de seus ícones: José Roberto Arruda e Demóstenes Torres.
O então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, caiu no escândalo denominado mensalão do DEM. Ele saiu do partido antes de ser expulso. O governo Arruda era vitrine do Democratas e acabou virando, com o perdão do trocadilho, sua principal vidraça.
Agora, foi a vez do então líder da legenda no Senado, Demóstenes Torres, ter seu nome envolvido no escândalo da Cachoeira. Depois de descobertas gravações telefônicas que comprovaram sua ligação com o contraventor Carlinho Cachoeira, o senador pediu desfiliação da sigla para não expulso.
Diferente do PT, que “perdoou” José Dirceu, José Genuíno e Delúbio Soares, o Democratas abriu processo de expulsão para os corruptos filiados ao partido. Porém, tem diminuído a cada dia.
Com fundação do PSD e as saídas de Arruda e Torres, o DEM se resume praticamente à liderança do senador José Agripino Maia, presidente nacional e estadual da legenda e líder da bancada partidária no Senado.
Agripino é investigado pela Procuradoria Geral da República, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), devido à suspeita de ter recebido doação do chefe do esquema de corrupção no Detran/RN descoberto pela Operação Sinal Fechado, George Olímpio.
O senador negou qualquer relação com Olímpio. No entanto, as investigações prosseguem. A descoberta de qualquer ato contra Agripino decretaria de vez o fim do Democratas.

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