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segunda-feira, 2 de abril de 2012

PMDB usará 2012 para testar sua força nas capitais e nas grandes cidades. Meta é superar 1200 prefeituras


Matéria da Revista Veja deste semana revela que a palavra de ordem do PMDB nas eleições municipais deste ano será candidatura própria. Sob o comando do vice-presidente Michel Temer e do senador Valdir Raupp, que assumiu interinamente a presidência do partido no início do governo Dilma, com a eleição de Temer para a vice-presidência, a legenda pretende superar a marca dos atuais 1.154 prefeitos. Para isso, lançará mais de 3.000 candidatos em todo o Brasil.
Mais do que quantidade, o PMDB quer também qualidade. A investida será nas capitais e nas grandes cidades do país. O objetivo é conquistar ao menos oito capitais. A direção do partido admite que a meta é ambiciosa, mas lançará candidatos a prefeito em 24 das 26 capitais. Ficaram fora da lista apenas Goiânia e Porto Alegre. Na última eleição municipal, em 2008, a legenda teve candidatos majoritários em apenas 11 capitais. Hoje, o PMDB comanda três delas: Rio de Janeiro, com o prefeito Eduardo Paes; Campo Grande, com Nelson Trad Filho; e Florianópolis, com Dário Elias Berger.

2288 Projeto é superar a marca das atuais 1154 prefeituras comandadas pelo PMDB - Foto: Veja
Raupp começou a percorrer o país em março do ano passado com o objetivo de fortalecer a sigla para as eleições de 2012 e 2014. A estratégia era atrair novos filiados e formar bases do partido no maior número de cidades possível. "O PMDB é um partido municipalista. Acho muito difícil perdermos a marca de ser o partido com mais prefeitos no Brasil", afirmou. "Temos feito uma cruzada pelo país desde o ano passado, quando assumi interinamente a presidência do PMDB. Orientamos todos os presidentes regionais a apostarem nas candidaturas próprias", disse.
Nos diretórios municipais, a ordem dada por Michel Temer é a seguinte: nas cidades em que o PMDB não tiver nomes fortes o suficiente para entrar na disputa, caberá ao diretório estadual a decisão final sobre uma possível coligação. Ou seja, Temer quer, ele próprio, escolher os candidatos. A cúpula do partido trabalha com a ideia de que é inadmissível que o maior partido do país, que tem o maior número de governadores, prefeitos, vereadores, deputados estaduais, senadores e a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados não esteja na chapa majoritária na maior parte dos municípios do país.

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