Há duas semanas um mistério ronda a
segurança da Câmara dos Deputados e preocupa um deputado saliente. Por
volta das 17h, no horário da Ordem do Dia, esse deputado chegou correndo
para votar, e na entrada principal do plenário, próxima à Mesa, mexeu
nos bolsos e sem ver, deixou cair a prova do crime: uma calcinha – mais
para calçola – azul e vermelha, com babadinhos nas laterais. Sem saber
que deixara para trás o fetiche, o parlamentar foi para o meio do
plenário.
Um dos seguranças, vendo a calcinha
estendida na entrada do plenário, sem despertar a atenção dos
parlamentares, assessores e jornalistas que se amontoam na entrada, deu
um chutinho discreto, empurrando a lingerie para o lado da lixeira.
Avisado pelos seguranças, um assessor do presidente Marco Maia (PT-RS)
recolheu a calcinha e a escondeu no bolso. A partir daí, a peça íntima
foi examinada por assessores, jornalistas e seguranças à exaustão.
A única conclusão: a peça foi usada
antes e não pertence a uma sílfide. Sem saber o que fazer com o achado, a
calcinha foi recolhida “aos achados e perdidos” da Segurança da Câmara.
Até agora não foi reclamada por nenhum parlamentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário