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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Novo mapa político brasileiro

Por Tiago Negreiros – TV Norte Carajás
Apesar de ter perdido a eleição para a presidência da república, o PSDB saiu vitorioso na disputa nos Estados: foi o partido que elegeu o maior número de governadores no país, oito. Em 2006, a sigla havia eleito seis. O único a se reeleger foi o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho. E aqui no Pará a retomada do Governador Jatene, também terá grande influencia na politica nacional.
No primeiro turno, foram eleitos dezoito governadores. No segundo turno, oito Estados e o Distrito Federal elegeram seus governantes.
Quem mais avançou em número de governos em relação a 2006 foi o PSB, que dobrou o número de governadores eleitos. Em 2010, o partido elegeu seis governadores. Dois deles — Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (CE) — se reelegeram.
O partido da presidente eleita, Dilma Rousseff, o PT, elegeu o mesmo número de governadores que em 2006: cinco. Apenas dois deles se reelegeram: Jaques Wagner, na Bahia, e Deda, em Sergipe.
As siglas que mais perderam governos em 2010 na comparação com 2006 foram o PMDB, o PDT e o PPS: cada um perdeu dois governos. Em 2006, o PMDB havia eleito sete governadores; em 2010, colocou no poder apenas cinco. Já o PDT e o PPS, que elegeram dois governadores cada um em 2006, em 2010 não conquistaram nenhum mandato para governos do Estado.
O PP, que em 2006 havia eleito Alcides Rodrigues em Goiás, em 2010 não conquistou nenhum governo. Já o PMN fez o caminho contrário: em 2006 não elegeu nenhum candidato, mas em 2010 conquistou o governo do Amazonas, com o candidato Omar Aziz.
O DEM, que em 2006 ainda se chamava PFL, conquistou um governo a mais do que no pleito anterior. Em 2010, a sigla elegeu dois governadores: Rosalba Ciarlini no Rio Grande do Norte e Raimundo Colombo em Santa Catarina, ambos ainda no primeiro turno.
O comparativo com 2006 se refere ao quadro do dia da apuração deste ano.
A presidente Dilma Rousseff tem um maior número de governadores, isto é, contando com os governadores que formam a sua base de sustentação. Só que ninguém sabe o que poderá vir a acontecer daqui para a frente num cenário econômico mundial, completamente imprevisível, onde as principais economias mundiais  vivem sob a ameaça de novas turbulências. O futuro a deus pertence, dai a necessidade da substituta de Lula adotar um estilo mais conciliador e menos virulento.

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