As
investigações em torno do triplo homicídio ocorrido no último dia (26)
de março, em uma estrada vicinal da Fazenda Cunha, localizada no
munícipio de Pau D’arco, continuam e podem ter novos esclarecimentos com a prisão de um elemento considerado como muito perigoso que estava dentro juntamente com as vitimas no dia em que elas foram executadas e queimadas.
Para
acompanhar as investigações sobre a chacina, foi designado o delegado
Vicente Gomes, da Delegacia de Homicídios de Marabá, que há mais de uma
semana está região, juntamente com mais quatro investigadores no sentido
de descobrir os autores e mandantes do crime que deixou apreensiva a
população da pacata e tranquila cidade de Pau D’arco.
As
investigações, feita pelo delegado Vicente Gomes, e sua equipe, levaram
a prisão do elemento Genivaldo Cordeiro de Paiva, 28 anos, que estava
escondido a casa de um irmão dele na cidade de Redenção. Genivaldo, que
já foi preso na cidade de Marabá por porte ilegal de arma e na cidade de
Xinguara, por furto qualificado, é apontado como sendo o autor da morte
de um homem ligado ao Movimento dos Sem Terras em uma assentamento
conhecido por Santa Maria na cidade de Eldorado do Carajás, o crime
ocorreu em junho do ano passado.
De
acordo com o Delegado Vicente Gomes, Genivaldo, que é considerado como
elemento perigoso, pode ser a peça chave para a elucidação do crime e
que pode ajudar a polícia a identificar os autores e mandantes da
chacina. No dia em que as três vitimas foram executadas, Genivaldo,
estava na carroceria do carro
das vítimas, no momento em que elas foram abordadas por uma equipe da
Policia Militar em uma vicinal que da aceso ao município de Bannach.
Para a imprensa Genivaldo,
disse que o veículo e os passageiros foram levados para o destacamento
da Polícia Militar de Rio Maria, para averiguações pois um dos policiais disse que a placa do carro batia com as informações. ‘’Na hora da prisão o policial falou, o carro é esse aqui mesmo’’ disse Genivaldo, durante a entrevista.
Ainda
de acordo com Genivaldo, quando os policiais perguntaram o que ele
fazia na companhia das três pessoas, ele disse que apenas estava de
carona e que foi de imediato liberado pelos policiais militares.
Genivaldo,
disse ainda que as pessoas que foram mortas eram seus amigos. ‘’Só
fiquei sabendo depois de alguns dias que as pessoas que estavam no carro
foram todas elas mortas e queimadas, por quem eu não sei, acho que se
não tivesse sido liberado, teria sido queimado também ’’ contou o
elemento durante a entrevista. Em poder do elemento a polícia encontrou
uma cartucheira, que segundo ele seria utilizada para caçar.
O delegado Vicente Gomes, acha estranho o fato de Genivaldo, que estava usando sobrenome falso, estar
andando juntamente com uma quadrilha da pesada, acusada de praticar
assalto a fazendas na região, onde o alvo principal era produtos
químicos para matar pragas e pastagem, ter sido liberado de forma fácil
pela polícia, haja visto que o elemento é considerado como pessoa ligada
ao crime de pistolagem. A principio nós acreditamos que ele possa ter
feito vendido os seus companheiros para os autores do triplo homicídio.
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