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terça-feira, 10 de abril de 2012

Polícia pende homem que pode estar envolvido na chacina de Pau de D’arco


As investigações em torno do triplo homicídio ocorrido no último dia (26) de março, em uma estrada vicinal da Fazenda Cunha, localizada no munícipio de Pau D’arco, continuam  e podem ter novos esclarecimentos com a prisão de um elemento considerado como muito perigoso  que estava dentro juntamente com as vitimas no dia em que elas foram executadas e queimadas. 

Para acompanhar as investigações sobre a chacina, foi designado o delegado Vicente Gomes, da Delegacia de Homicídios de Marabá, que há mais de uma semana está região, juntamente com mais quatro investigadores no sentido de descobrir os autores e mandantes do crime que deixou apreensiva a população da pacata e tranquila cidade de  Pau D’arco.
As investigações, feita pelo delegado Vicente Gomes, e sua equipe, levaram a prisão do elemento Genivaldo Cordeiro de Paiva, 28 anos, que estava escondido a casa de um irmão dele na cidade de Redenção. Genivaldo, que já foi preso na cidade de Marabá por porte ilegal de arma e na cidade de Xinguara, por furto qualificado, é apontado como sendo o autor da morte de um homem ligado ao Movimento dos Sem Terras em uma assentamento conhecido por Santa Maria na cidade de Eldorado do Carajás, o crime ocorreu  em junho do ano passado. 


De acordo com o Delegado Vicente Gomes, Genivaldo, que é considerado como elemento perigoso, pode ser a peça chave para a elucidação do crime e que pode ajudar a polícia a identificar os autores e mandantes da chacina. No dia em que as três vitimas foram executadas, Genivaldo, estava na carroceria  do carro das vítimas, no momento em que elas foram abordadas por uma equipe da Policia Militar em uma vicinal que da aceso ao município de Bannach. Para a imprensa  Genivaldo, disse que o veículo e os passageiros foram levados para o destacamento da Polícia Militar de Rio Maria, para averiguações pois  um dos policiais disse que a placa do carro batia com as informações.  ‘’Na hora da prisão o policial falou,  o carro é esse aqui mesmo’’ disse Genivaldo, durante a entrevista. 


Ainda de acordo com Genivaldo, quando os policiais perguntaram o que ele fazia na companhia das três pessoas, ele disse que apenas estava de carona e que foi de imediato  liberado pelos policiais militares.
Genivaldo, disse ainda que as pessoas que foram mortas eram seus amigos. ‘’Só fiquei sabendo depois de alguns dias que as pessoas que estavam no carro foram todas elas mortas e queimadas, por quem eu não sei, acho que se não tivesse sido liberado, teria sido queimado também ’’ contou o elemento durante a entrevista. Em poder do elemento a polícia encontrou uma cartucheira, que segundo ele seria utilizada para caçar.
O delegado Vicente Gomes, acha estranho o fato de Genivaldo, que estava usando sobrenome falso,  estar andando juntamente com uma quadrilha da pesada, acusada de praticar assalto a fazendas na região, onde o alvo principal era produtos químicos para matar pragas e pastagem, ter sido liberado de forma fácil pela polícia, haja visto que o elemento é considerado como pessoa ligada ao crime de pistolagem. A principio nós acreditamos que ele possa ter feito vendido os seus companheiros para os autores do triplo homicídio.  

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